Olá aqui quem fala é a Jamila Gonçalves, idealizadora e fundadora do Grupo de mulheres focadas em Sororidade e Empoderamento feminino em TI - Women Developers Soon.
O grupo Women Developers Soon, como o próprio nome diz, é um grupo de mulheres que estão migrando para o desenvolvimento em TI e suas ramificações. Venho aqui convidar as mulheres que tenham interesse em trabalhar, ou que já trabalhem com tecnologia, para conhecer o nosso grupo.
Ele tem como propósito o networking, sororidade e empoderamento feminino em Tecnologia da Informação (TI), pois lá estimulamos e desejamos que sintam a união feminina, queremos que vocês sintam o poder da irmandade em vossos corações, porque este é o começo de uma grande mudança individual.
Neste grupo, vocês sempre estarão atualizadas sobre bootcamp, workshop, eventos, cursos, oportunidades em TI, e terão esclarecimento sobre o que precisam sobre transição de carreira, podem desabafar e pedir ajuda, GRATUITAMENTE.
Nos conheça, se não curtir saia, e VOLTE QUANDO QUISER!!!!
Segue link para entrar, sair e voltar quando quiser!
https://lnkd.in/dvY8m6N
Boa semana a TODAS, e que a força estejam com vcs!
WOMEN DEVELOPERS SOON
Sororidade e Empoderamento Feminino em TI - Transição de Carreira / Capacitação Profissional em tecnologia.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
"A ANOSOGNOSIA DA VIDA COTIDIANA"
“It's
a new dawn
It's a
new day
It's a
new life
For me
And
I'm feeling good”
(Feeling
Good - Nina Simone)
Há
tanto tempo, nós mulheres, estamos presas em um looping infinito de
desconsideração a tudo que representamos. Nem Lilith, a primeira de nós, e a primeira mulher de Adão que
nasceu junto com ele no primeiro capítulo do livro Gênesis, sendo ambos criados
à imagem e semelhança do criador, conseguiu se empoderar, e foi substituída por Eva, nascida já subordinada a Adão.
Desde
que o mundo é mundo nós mulheres somos o modelo do criador, geramos vidas em nossos
ventres, criamos soluções e alternativas para sustentarmos tudo que criamos, e
mesmo assim somos subestimadas, desvalorizadas quando amadurecemos e esquecidas
ao envelhecer. Os homens que nos agridem, ridicularizam e subestimam, são os
mesmo que criamos. Há uma falha nesse sistema que desvia a importância
feminina para o homem, aquele que foi gerado e ninado no seio de uma mulher.
Não
há razão para estarmos há tanto tempo querendo reaver uma honraria que nunca nos
foi garantida em função de ego e força bruta, estereótipos hiper-masculinos não
nos atraí nem mesmo sexualmente, estamos numa fase em que abominamos todo
indivíduo que não atribui a qualquer ser vivo a sua importância e
reconhecimento, ainda mais por aqueles que ingratamente desmerece a figura
feminina, mas como diz James Brown, “este é um mundo de homens, mas não seria
nada sem uma mulher ou uma menina”.
A questão não é o fato deles não nos respeitarem, mas sim da gente não se empoderar, de temer correr riscos e falhar, somos refém de nós mesmos, somos machistas porque criamos homens machistas que depois serão pais de mulheres que serão criadas neste ambiente machista, é desse looping infinito e viciante que estamos cruelmente intrínseca nesta sociedade patriarcal que nós nos referimos.
Isso reflete nitidamente em profissões em que se trabalha com aventura, fracasso, incertezas, coletividade e resistência, a tecnologia requer tudo isso constantemente, temerosas, poucas mulheres se aventuram, sofrendo da síndrome do impostor, evitam a exposição, temem falhar, temem serem uma fraude, ainda mais num ambiente onde a fraternidade e machismo ocasiona um grande efeito dunning-kruger, como nos profissionais de tecnologia da informação (TI).
O mercado de trabalho em TI busca por nós mulheres, isso porque ao criarem um mundo no ciberespaço precisa-se suprir as necessidades diversas de cada usuário, e nós somos mais da metade de usuários no mundo. Não basta a empatia pelo gênero, estamos em um momento em que tem que ser o próprio gênero para enxergar as suas peculiaridades, sendo assim, não somente as afinidades de gênero, mas também de idade, aptidões, ideologias...
Para fazermos parte desse universo, precisamos ter o senso de sororidade, assim como os homens tem o de fraternidade, depois afastar a atelofobia (fobia desenvolve nos pacientes uma angústia constante pelo medo da imperfeição e do julgamento alheio) e engajar sem neuras como o medo da idade, pois a idade mental não é universal, mas o conhecimento sim. Entender que ninguém tem razão e que o consenso entre a diversidade é a resposta que o ciberespaço busca fortalecerá a teoria que ele é o quinto poder (capitalismo, socialismo, fascismo, social democracia e globalização) que buscamos nos tempos atuais, e para isso, é irredutível a necessidade igualitária para a criação desse universo.
A questão não é o fato deles não nos respeitarem, mas sim da gente não se empoderar, de temer correr riscos e falhar, somos refém de nós mesmos, somos machistas porque criamos homens machistas que depois serão pais de mulheres que serão criadas neste ambiente machista, é desse looping infinito e viciante que estamos cruelmente intrínseca nesta sociedade patriarcal que nós nos referimos.
Isso reflete nitidamente em profissões em que se trabalha com aventura, fracasso, incertezas, coletividade e resistência, a tecnologia requer tudo isso constantemente, temerosas, poucas mulheres se aventuram, sofrendo da síndrome do impostor, evitam a exposição, temem falhar, temem serem uma fraude, ainda mais num ambiente onde a fraternidade e machismo ocasiona um grande efeito dunning-kruger, como nos profissionais de tecnologia da informação (TI).
O mercado de trabalho em TI busca por nós mulheres, isso porque ao criarem um mundo no ciberespaço precisa-se suprir as necessidades diversas de cada usuário, e nós somos mais da metade de usuários no mundo. Não basta a empatia pelo gênero, estamos em um momento em que tem que ser o próprio gênero para enxergar as suas peculiaridades, sendo assim, não somente as afinidades de gênero, mas também de idade, aptidões, ideologias...
Para fazermos parte desse universo, precisamos ter o senso de sororidade, assim como os homens tem o de fraternidade, depois afastar a atelofobia (fobia desenvolve nos pacientes uma angústia constante pelo medo da imperfeição e do julgamento alheio) e engajar sem neuras como o medo da idade, pois a idade mental não é universal, mas o conhecimento sim. Entender que ninguém tem razão e que o consenso entre a diversidade é a resposta que o ciberespaço busca fortalecerá a teoria que ele é o quinto poder (capitalismo, socialismo, fascismo, social democracia e globalização) que buscamos nos tempos atuais, e para isso, é irredutível a necessidade igualitária para a criação desse universo.
Assinar:
Postagens (Atom)
SOMOS FORTES, SOMOS SORORES!
Olá aqui quem fala é a Jamila Gonçalves, idealizadora e fundadora do Grupo de mulheres focadas em Sororidade e Empoderamento feminino em TI ...
-
Olá aqui quem fala é a Jamila Gonçalves, idealizadora e fundadora do Grupo de mulheres focadas em Sororidade e Empoderamento feminino em TI ...
-
“It's a new dawn It's a new day It's a new life For me And I'm feeling good” (Feeling Good - Nina Simone) H...